No último dia 14 foi aniversário de alguém especial, realmente especial, foi aniversário da Anahí.

-Não pare de ler o texto, ainda não.
-Não pense que eu sou uma retardada, que não cresci.
-Não ache que eu estou tentando fazer um post de indicação, não, eu não estou.
-Nem que eu vou ficar aqui tentando convencer vocês de como ela é perfeita (não, eu não acho mais isso).
-Fique tranquilo, no final do deste texto eu não vou dizer para vocês conferirem músicas imperdíveis.
-No final do post, eu quero outra coisa.

Anahí é especial pra mim hoje, porque um dia, ela já foi muito, MUITO, especial, porque ela fazia parte da minha banda preferida, porque ela fazia parte da novela que eu amava e porque ela me deu a oportunidade de saber como é bom ser fã. E no tempo certo, é claro.



Ela era uma mulher que queria ser eternamente uma criança, ela não tinha vergonha de rir ou chorar quando desse vontade, nem de vestir roupas que ela gostava por ser um tanto diferentes, ela dizia acreditar em fadas, ela me fez acreditar em fadas e eu estou escrevendo no pretérito porque hoje não sei se ela é assim. Eu fui fã da Any - íntima uma vez, íntima sempre-, eu fui fã do RBD e me sinto crescidinha (não no sentido literal do termo) o bastante pra dizer isso por ai sem ter vergonha.

Sabe, sou daquelas que acha que você tem que passar por todas as fases da vida - muito bem e feliz, então gostaria de ter na minha biografia (kkkk) - coisas um pouco que, digamos, bizarras (vamos por esse termo), como aquela velha foto minha imitando o É o Tchan, ou aquele natal no qual passei usando um vestido igual o do VHS da Sandy, ou o dia em que eu fui dormir chorando porque tinha terminado de ler o último livro do Harry. Isso são coisas que eu jamais, se pudesse voltar atrás, deixaria de fazer e são coisas que se você, caro leitor, não fez igual, fez parecido.

Quantas vezes você não ficou em uma roda de amigos lembrando as músicas de abertura de seus desenhos de infância preferidos?! Eu espero que muitas vezes, é tão bom.
Ser fã, gostar tanto de uma coisa e ficar horas dedicando-se ao seu fanatismo, me lembra um tempo no qual eu não tinha preocupações, e tantas ocupações, aquele tempo que você lembra e diz: eu era feliz e não sabia, mas o pior é que, às vezes, eu sabia. E eis o motivo de eu estar escrevendo esse texto: estou em uma época dramática de sentir saudades de tudo, saudade de um tempo que, infelizmente, não volta mais. Mesmo aquele que tá tão pertinho, que você fecha os olhos e ainda é capaz de sentir o cheiro que ele tinha. E aí o aniversário da Anahí me deu saudade do tempo que eu era fã e vim compartilhar isso com vocês...

Enfim, concluo dizendo que o RBD foi uma grande banda, perfeita pra uns, péssima pra outros, mas grande pra todos porque conseguiu ser ouvida, amada e odiada por multidões em grande parte do mundo (se fosse há uns anos atrás eu seria capaz de dizer a quantidade exata de países, mas isso não me pertence mais). E mesmo eu não sendo uma extremista, fui uma rebeldemaníaca.


Observação: - Eu nunca fugi da escola pra ir me encontrar com outros fãs.
-Eu nunca passei fome pra comprar os CDs.
-Eu não montei uma banda cover.
-Eu não saia por aí vestida com o uniforme do Elite Way, eu nem ao menos tinha uma gravata.
-E mesmo assim, eles continuam sendo responsáveis pelo dia mais feliz da minha infância/pré-adolescência, o dia 21 de setembro de 2006, o dia em que fui ao show do RBD.

P.S.¹: Ia esquecendo de dizer o que eu queria no final do texto, é simples, eu só queria fazer vocês lembrarem de épocas tranquilas, felizes e cheias de “queima filme”.

P.S.²: Meu nome, Tinker Bell, não foi uma homenagem a Any, percebi a coincidência escrevendo o texto. Aliás, uma feliz coincidência.

Um beijo saudoso da Tinker. *__*