Ok, esse texto é a prova concreta de que esse mundo gira. Mas gira muito.

E eu vou começá-lo confessando uma coisa pra vocês: não faz muito tempo, em 2006 pra ser mais exata, enquanto eu assistia o Miss Universo (tá bem, confesso, eu adoro esses “miss qualquer coisa”, muito triste pro meu lado feminista e intelectual, mas enfim...), eu vi uma cantora estranha e muito muito louca. Ela tinha uns cabelos descoloridos terríveis e me deu MUITO medo.

Ela era a Lady Gaga.

Daí em diante eu nunca mais parei de ouvir esse nome. Ela estava em todo lugar: rádio, internet, televisão, no celular dos meus amigos e na casa do vizinho. Era uma invasão. Era o início de uma fase que até agora não teve fim.

Nunca pensei sequer em escrever sobre ela, mas, de uns tempos pra cá, eu venho tendo que dar meu braço a torcer e dizer que sim, Gaga pode ser meio estranha e de vez em quando ainda me dá medo, porém é uma híper cantora, dona de uma voz poderosa e de um dom imenso de transformar coisas banais em interessantes.

É isso, no mínimo ela é interessante. Interessante em suas bizarrices e excentricidades, dotada de uma inteligência que só possui quem tem a sensibilidade necessária para perceber que o diferente é que faz a diferença. Afinal, se ela fosse metida à sexy, peituda e gostosona, seria só mais uma entre tantas.


Segundo minha fonte mais confiável (e fã número 1), Stefani Joanne Angelina Germanotta, nome real da futura rainha do pop, passou por poucas e boas pra chegar onde está, leia-se uso de drogas, crises depressivas, baixa-estima e até mesmo bullying.

Tive um namorado que me disse que eu nunca faria sucesso, nunca seria indicada ao Grammy, nunca teria uma canção de sucesso e que esperava que eu fracassasse. Eu disse pra ele: 'Um dia, quando não estivermos mais juntos, você não vai conseguir nem pedir uma xícara de café sem me ouvir ou me ver.'" - Lady Gaga

Porém, de uma forma triunfante, conseguiu chegar ao topo de todas as paradas de sucesso, bater recordes de vendas, ganhar todos os prêmios possíveis, tudo em um pequeno espaço de tempo e com apenas 25 anos de idade. Contrariando muitos.

Eu sei que Gaga é daquelas pessoas "8 ou 80" ou "amo ou odeio", mas eu acredito que mesmo quem diz não gostar dela, no fundo, mas bem no fundinho, reconhece que ela tem potencial e já, mesmo que secretamente, balançou o pezinho com Poker Face, Paparazzi, Just Dance, Bad Romance e LoveGame (=P).

Entre tantos singles que te dão vontade de sair dançando loucamente pela casa, cantando alto com ela todos os refrões, o meu favorito sempre foi Just Dance. Talvez pela melodia animada, ritmo contagiante e aquela mensagem de "apenas dance, vai ficar tudo bem". Só que, recentemente, eu me encantei com Born This Way, o primeiro single do CD de mesmo nome que será lançado dia 23 de maio.

É aquele tipo de canção que acopla boa letra, boa melodia a um bom vocal. Enfim, é minha favorita, com certeza.

" Eu sou linda a minha maneira, porque Deus não comete erros”.

Trecho de Born This Way.

P.S.¹: Ainda continuo tendo alguns receios relacionados à Gaga e costumo pensar, às vezes, se ela não extrapola nas excentricidades (Tipo, pra quê chifrinhos espalhados pelo corpo, meu Deus? =O).

P.S.²: Um agradecimento pra lá de especial ao meu colaborador/fonte mais confiável/fã número 1 e PhD em Lady Gaga, que com tanto carinho e prazer me ajudou na construção desse texto (Qualquer informação errada, a culpa é total e exclusiva dele. Falo mesmo! Kkk’).