O Menino e seu Tigre

Quem se prestaria a crer que um estudante de publicidade extremamente odioso do curso e fã de quadrinhos confeccionaria para o mundo uma das tirinhas de mais sucesso de todos os tempos? 

Pois foi o que aconteceu.



Criado na década de 80 e publicado em mais de dois mil jornais pelo mundo todo até a metade da década seguinte (1995), Calvin, um garoto de seis anos extremamente astuto, descobre um pouco daquele mundo que muitos de nós deixamos de visitar quando a infância termina: a imaginação.

Nunca foi especificado, mas acho que é exatamente isso que Calvin e Hobbes representam: a importância de amizades reais e de nada mais do que uma visão de mundo que foge ao comum, e de nunca deixar de sonhar em ser astronauta, ou rei de algum reino longínquo.

Sabe aquelas coisas de amizade verdadeira que todo mundo fala? O que você acha que existe entre um garoto e seu tigre de pelúcia? Juntos descobrem que as meninas são feitas de doces e perfumes, e coisas macias e doces, enquanto que garotos são feitos de rãs e caracóis. E tigres? Bom, de acordo com o Hobbes, tigres são feitos de insetos alados e, sobretudo de moleques mastigados. Juntos voam num tapete, e juntos descobrem que tigres são os melhores amigos que um menino de seis anos hiperativo poderia ter. E descobrem que garotas gostam de animais de pelúcia com calções de banho.
   
Eu acho que não tenho muito mais a dizer sobre Calvin e Hobbes; o nosso Hobbes (o tigre da Normandia aí em cima, que rosna quando sente fome e é conhecido por assustar donas de casa), não pôde me ajudar a escrever o artigo, porque encucou que tigres com curso superior têm mais chance de ingressar no mercado de trabalho. Então, sem mais delongas, é só isso mesmo.



Espero que tenham gostado.  =]

Até mais...

Promoção Multinverso!


Que tal ganhar marcadores de livros personalizados sobre o seu livro de fantasia predileto?


A equipe do Multinverso protagoniza agora uma promoção bem legal: você pode ganhar marcadores de texto personalizados da série Harry Potter, ou das Crônicas de Nárnia, ou de qualquer uma que esteja participando da enquete sobre as séries de fantasia, que está ali do lado direito, descendo um pouco. A série eleita a melhor fantasia de todos os tempos será tema da próxima tiragem de marcadores de texto confeccionados pelo Multinverso, e você pode recebê-los em casa, pelo correio, enquanto toma um chá com biscoitos. 

Como participo?
Facinho, facinho. Primeiro, vote na sua série predileta e torça pra que ela seja a mais votada.  =]
Depois faremos marcadores de livros (personalizados) sobre os personagens da série e mandaremos à casa de algum seguidor (ativo) nosso;
Ou seja, é só seguir-nos e comentar de vez enquando nos artigos!  =]

Obs.: Traremos mais informações ao fim da enquete.

Post sujeito à atualizações.

Dexter e Laranja Mecânica

Você deve estar se perguntando o que uma série de TV e um filme clássico têm em comum, e provavelmente a primeira coisa que lhe veio a cabeça foram os atores ou o diretor. Sinto lhe decepcionar, mas você está errado: o comum entre Dexter e Laranja Mecânica é o fato de os protagonistas de ambos serem psicopatas.

Como personagem principal do seriado homônimo, Dexter Morgan é charmoso, encantador e amável, quase socialmente perfeito (eu disse quase). Por trás de sua personalidade encantadora há um serial killer. E assim como todo assassino em série, possui suas regras e manias.

De certo modo, ao executar suas vítimas, Dexter faz uma limpeza social, uma vez que um de seus princípios é matar apenas pessoas culpadas por algum crime; antes de matar qualquer um ele faz uma minuciosa investigação a respeito de seu alvo.

Quando comecei a assistir Dexter, não queria mais parar: passava tardes vendo os episódios e toda vez que terminava uma temporada ficava com uma curiosidade imensa de saber o que ia acontecer na próxima, mas, de certa forma, sou suspeita para falar, tenho um fascínio por textos e filmes que estejam relacionados à psicopatia, definitivamente é algo que me intriga.

Dirigido por Stanley Kubrick e lançado em 1971, um ano em que a sociedade inglesa se depara com discussões sobre reeducação social e violência generalizada, eis que surge Laranja Mecânica, um filme que retrata a violenta sociedade da época com uma maestria incrível.

Ambientado em uma desolada Inglaterra de um futuro não tão distante, Laranja Mecânica, é um clássico filme que tem como protagonista o líder de uma gangue juvenil, Alex, que possui gostos peculiares que variam desde a música clássica até a ultraviolência e o estupro.

Após cometer diversos crimes, Alex é preso e submetido a uma reeducação pelo Estado através de um novo método, o qual pode ser interpretado mais como uma tortura do que um tratamento, diga-se de passagem. Após o fim de seu tratamento, Alex passa a ser perseguido por suas vítimas.

Eu considero o momento do estupro uma das melhores cenas, em que Alex, após tramar um plano maquiavélico, invade a casa de um escritor e estupra sua mulher ao mesmo tempo em que canta Singin’ in the Rain do famoso filme “Cantando na Chuva”. Nessa cena, Alex demonstra que tem sentimentos, mas definitivamente não são sentimentos bons.

Espero que tenham gostado, beijos e abraços.

Violet Baudelaire

I do, I do, I do belive in Fairies?!


No último dia 14 foi aniversário de alguém especial, realmente especial, foi aniversário da Anahí.

-Não pare de ler o texto, ainda não.
-Não pense que eu sou uma retardada, que não cresci.
-Não ache que eu estou tentando fazer um post de indicação, não, eu não estou.
-Nem que eu vou ficar aqui tentando convencer vocês de como ela é perfeita (não, eu não acho mais isso).
-Fique tranquilo, no final do deste texto eu não vou dizer para vocês conferirem músicas imperdíveis.
-No final do post, eu quero outra coisa.

Anahí é especial pra mim hoje, porque um dia, ela já foi muito, MUITO, especial, porque ela fazia parte da minha banda preferida, porque ela fazia parte da novela que eu amava e porque ela me deu a oportunidade de saber como é bom ser fã. E no tempo certo, é claro.

Mangá?

Mangá?

Mais do que histórias em quadrinhos japonesas.

Tudo começou com rolos de pinturas japonesas: os emakimono. Eram pinturas e textos explicativos que, juntos, contavam histórias à medida que eram desenrolados. E evoluíram, até que os rolos foram substituídos por livros (do tamanho de um cartão postal, na verdade) e então, originando o mangá, que tem como traços mais marcantes os olhos grandes e expressivos. Com o passar do tempo o mangá saiu do papel e foi parar na televisão, transformando-se em animes (desenhos animados), ganhando mais popularidade e aumentando o número de fãs em todo o mundo.

Para nós, é curiosa e diferente a forma/ordem de leitura de um mangá. É feita de trás pra frente (é a inversa da ocidental), como a maioria dos livros japoneses. Entenda assim: começa pelo que seria o final de um livro, e o texto é lido da direita para a esquerda. Suas páginas são feitas em preto e branco, colorida mesmo é a capa, e em papel reciclado, o que torna esse produto barato e acessível a qualquer pessoa.

No mangá, existe também uma classificação de acordo com o seu público-alvo. Histórias em que os alvos são os meninos (que não quer dizer que meninas não devam/possam lê-los, né?) são chamadas de shounen, garoto jovem em japonês, que tratam de histórias de aventura, ação, amizade. Como exemplo, temos os clássicos: One Piece, Naruto e Bleach. Já as histórias que têm interesse maior de meninas são chamadas de shoujo, garota jovem, que têm como característica marcante a sensibilidade, tratam de romances, amizade e ambiente escolar. Como clássicos, temos: Sakura Card Captors, Sailor Moon e Karekano.

Já sobre a (triste) distribuição de mangás no Brasil, o público consumidor se concentra, principalmente, em São Paulo e no Rio de Janeiro. Então, caso você não seja dessas capitais e queira adquirir os seus mangás, te aconselho ir aos sebos (os melhores amigos dos compradores de mangás!). Neles é possível encontrar os mais variados títulos e os melhores preços (por exemplo, R$ 1,50 é quanto custa uma edição do primeiro volume de Sakura Card Captors em um sebo, esse mangá já foi vendido por MAIS DE R$ 150,00 em leilões no Mercado Livre). Ou, se você der a sorte de encontrar downloads de mangás disponíveis na internet (traduzidos) como eu também faço, aproveite!

Bem, o alfabeto japonês se compõe de ideogramas que não só representam sons, mas também ideias. Assim, em um mangá o texto em geral, mas principalmente as onomatopeias, fazem parte da arte. Eu prefiro ler um mangá, antes mesmo de ver o seu anime. Deixo a imaginação rolar à minha maneira, dou cores, vozes, e me emociono nessa aventura, nessa arte. Por que você não experimenta também? ^^

Então, gente, estou aqui como Sakura-chan, nova integrante e postadora de primeira viagem, muito um pouco ansiosa e eu espero poder contar com a presença de vocês nos meus próximos posts. Mal posso esperar pra trazer mais novidades!

Itakimasu! (Até mais, saindo!) =}

Gaga

Ok, esse texto é a prova concreta de que esse mundo gira. Mas gira muito.

E eu vou começá-lo confessando uma coisa pra vocês: não faz muito tempo, em 2006 pra ser mais exata, enquanto eu assistia o Miss Universo (tá bem, confesso, eu adoro esses “miss qualquer coisa”, muito triste pro meu lado feminista e intelectual, mas enfim...), eu vi uma cantora estranha e muito muito louca. Ela tinha uns cabelos descoloridos terríveis e me deu MUITO medo.

Ela era a Lady Gaga.

Daí em diante eu nunca mais parei de ouvir esse nome. Ela estava em todo lugar: rádio, internet, televisão, no celular dos meus amigos e na casa do vizinho. Era uma invasão. Era o início de uma fase que até agora não teve fim.

Nunca pensei sequer em escrever sobre ela, mas, de uns tempos pra cá, eu venho tendo que dar meu braço a torcer e dizer que sim, Gaga pode ser meio estranha e de vez em quando ainda me dá medo, porém é uma híper cantora, dona de uma voz poderosa e de um dom imenso de transformar coisas banais em interessantes.

É isso, no mínimo ela é interessante. Interessante em suas bizarrices e excentricidades, dotada de uma inteligência que só possui quem tem a sensibilidade necessária para perceber que o diferente é que faz a diferença. Afinal, se ela fosse metida à sexy, peituda e gostosona, seria só mais uma entre tantas.


Segundo minha fonte mais confiável (e fã número 1), Stefani Joanne Angelina Germanotta, nome real da futura rainha do pop, passou por poucas e boas pra chegar onde está, leia-se uso de drogas, crises depressivas, baixa-estima e até mesmo bullying.

Tive um namorado que me disse que eu nunca faria sucesso, nunca seria indicada ao Grammy, nunca teria uma canção de sucesso e que esperava que eu fracassasse. Eu disse pra ele: 'Um dia, quando não estivermos mais juntos, você não vai conseguir nem pedir uma xícara de café sem me ouvir ou me ver.'" - Lady Gaga

Porém, de uma forma triunfante, conseguiu chegar ao topo de todas as paradas de sucesso, bater recordes de vendas, ganhar todos os prêmios possíveis, tudo em um pequeno espaço de tempo e com apenas 25 anos de idade. Contrariando muitos.

Eu sei que Gaga é daquelas pessoas "8 ou 80" ou "amo ou odeio", mas eu acredito que mesmo quem diz não gostar dela, no fundo, mas bem no fundinho, reconhece que ela tem potencial e já, mesmo que secretamente, balançou o pezinho com Poker Face, Paparazzi, Just Dance, Bad Romance e LoveGame (=P).

Entre tantos singles que te dão vontade de sair dançando loucamente pela casa, cantando alto com ela todos os refrões, o meu favorito sempre foi Just Dance. Talvez pela melodia animada, ritmo contagiante e aquela mensagem de "apenas dance, vai ficar tudo bem". Só que, recentemente, eu me encantei com Born This Way, o primeiro single do CD de mesmo nome que será lançado dia 23 de maio.

É aquele tipo de canção que acopla boa letra, boa melodia a um bom vocal. Enfim, é minha favorita, com certeza.

" Eu sou linda a minha maneira, porque Deus não comete erros”.

Trecho de Born This Way.

P.S.¹: Ainda continuo tendo alguns receios relacionados à Gaga e costumo pensar, às vezes, se ela não extrapola nas excentricidades (Tipo, pra quê chifrinhos espalhados pelo corpo, meu Deus? =O).

P.S.²: Um agradecimento pra lá de especial ao meu colaborador/fonte mais confiável/fã número 1 e PhD em Lady Gaga, que com tanto carinho e prazer me ajudou na construção desse texto (Qualquer informação errada, a culpa é total e exclusiva dele. Falo mesmo! Kkk’).

Okkervil River?

Não, eles não são bonitos.
Nem ricos. Na verdade, nem fazem tanto sucesso assim.
Bom, é que eles ainda não têm nenhuma música que toque em rádios nacionais.


Tive que dar essas três negativas quando me perguntaram o que era isso de Okkervil River. Bom, então tá. Okkervil River é uma banda de indie rock de Austin, Estados Unidos, fundada em 1998. Sabe quando você acorda e fica meia hora se olhando no espelho, tentando decidir se toda aquela demora de reação é tristeza ou só você tentando acordar mesmo? E parece que vai ser aquele tipo de dia que você sai de casa nem tão arrumado assim, nem tão satisfeito, e nem mesmo sabe se está feliz. Pois é, se esses dias tivessem uma música de fundo, esta seria tocada pelo Okkervil River. Não que eles sejam depressivos. Mas faltam sorrisos. É como se as músicas fizessem parte de um dia marrom, desses que você passa com os olhos inchados por cachorros, mendigos, panfletos de promoções espalhados pelo chão. E ouvindo Okkervil River, uma bandinha nada demais. Daquelas que usam banjos, gaitas, acordeões, teclados e TVs na cabeça. Andei me identificando bastante com esse tipo de som ultimamente, porque longe de casa quase todos os meus dias ficaram meio marrons mesmo.


Então prepare-se para fechar um pouco os olhos com Plus ones e sentir vontade de sair correndo e gritando com Unless It's Kicks, porque acho que Okkervil é isso mesmo. É mais para ouvir sozinho, justamente naqueles dias meio estranhos, que não são cinza, mas ainda falta sol. É pra ouvir enquanto toma café naquela caneca que você ganhou dos seus amigos no natal. É pra ouvir enquanto pega um ônibus cheio de pessoas sérias, e o cobrador nem quer olhar pra você. É pra ouvir enquanto conta os carros que passam.

        Unless It's Kicks                                  Plus ones 
  
                                
      Lost Coastlines                                     
 Espero que tenham gostado.  O Doug.   =]


Espero que tenham gostado,
até mais..
Espero que tenham gostado,
até mais..

Espero que tenham gostado,
até mais..

Espero que tenham gostado,
até mais..
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O novo Código Florestal

É, galera, sei o que vocês estão pensando... "Nossa, cara que coisa chata....." É, eu também achei isso quando soube que esse era o assunto da palestra que eu iria assistir, mas eu pensei "preciso de horas complementares para concluir meu curso, não vou estar fazendo nada, e tem a ver com minha graduação, por que não?". Estou cursando engenharia ambiental. Bem, tirei algumas conclusões quando assisti à palestra, e não tem a ver só com minha graduação, tem a ver com todos, e não foi chato.
O que você precisa entender para continuar a leitura: preservação é proteção integral, e reserva é uso sustentável.
Aí, você pergunta: "Tio Tum, o que vai mudar?". Pra começar, o novo código não tem embasamento científico, então, vão mudar muitas coisas (para pior), mas falarei das principais. Eles querem diminuir o tamanho das APP's (Áreas de Preservação Permanente) que são áreas de mata que protegem os topos de morros, as áreas íngremes e matas ciliares, com isso vai aumentar a erosão, a poluição dos rios, os desmoronamentos, as enchentes, e as ocupações ilegais (consequentemente vão aumentar as mortes por desmoronamento). Querem excluir as RL's (Reservas Legais) das pequenas propriedades (que podem ter até 440 héctares), com isso os grandes produtores podem se aproveitar para usar ''laranjas'' e dividir suas terras entre eles, e assim não precisarão manter uma RL. Querem mudar as RL's para que, ao contrário de priorizar o uso sustentável, priorize-se a economia.

 Com essas mudanças e muitas outras, o Brasil poderá emitir até 13x mais carbono do que emitiu em 2007 e isso aumentaria a velocidade do aquecimento global, que do jeito que está agora até 2020 vai aumentar em 3°C (visão otimista). Esse aumento de 3°C diminuiria  drasticamente  a produção da soja, do milho, do arroz, do feijão e do café por mais da metade, e a mandioca, que é um alimento extremamente importante no semi-árido, sumiria do mesmo.


"Tá bom, tá bom.... Percebi que é ruim, mas por que querem tanto mudar? " Eles dizem que o código prende a economia e atrapalha os pequenos agricultores. Mas para aumentar a produção basta usar tecnologia (e se mudar do jeito que eles propuseram não vai ajudar, vide aumento de 3°C ), e quanto aos pequenos produtores, a maioria é contra o novo código.

"Tumnus, você é a favor ou contra?" Pois bem, eu sou totalmente contra o código proposto atualmente, mas isso não quer dizer que sou contra uma mudança no código: sou a favor da mudança, caso haja um embasamento científico e explicações para a mesma.


Veja o vídeo, ele esclarece tudo: Video
Se você é contra, assine: Petição

Trago esta postagem graças a palestra  da Prof. Dr. Vania Neu e de muitos outros palestrantes.

Pequena Abelha

"Todos nós estamos tentando ser livres neste mundo."

Apesar da propaganda "não queremos lhe contar o que acontece neste livro", o que me fez querer ler Pequena Abelha foi o fato de um homem, chamado Chris Cleave, ter escrito um livro com mentalidade de duas mulheres totalmente diferentes. Uma leitura que valeu a pena (e esse texto).


"Vocês vivem num mundo de máquinas e sonham com o que tem carne e osso. Nós sonhamos com máquinas porque vemos o que os que têm carne e osso fazem conosco."

No livro tudo acontece devido ao encontro de duas realidades que vão se entrelaçar, nos mostrando diversos valores. Os assuntos contidos nele são atuais, sendo que, para a maioria das pessoas, já são considerados “normais”. É profundamente explorado o psicológico das duas personagens principais, o que ocasiona uma leitura cuidadosa, não pela escrita ser difícil, mas pela delicadeza das palavras.

No decorrer das 270 páginas, o autor mostra o poder da escolha, afinal, esse é o único poder que todos nós, sem exceção, possuímos. A culpa é um sentimento muito presente, a culpa por ter feito ou não a escolha certa. Há também a predominância da tristeza, sendo uma consequência de tudo isso junto. Mesmo assim, no livro todo há sempre aquele toque de esperança.



"... todos tínhamos identidades que relutávamos em abandonar. Meu filho tinha sua fantasia de Batman, eu ainda usava o sobrenome de meu marido e Pequena Abelha, a nossa Abelhinha, (...) ainda se agarrava ao nome que adotara numa época de terror. Éramos exilados da realidade (...). Éramos refugiados de nós mesmos."


Sim, realmente é uma história muito triste, mas, por favor, não se assustem, ela é contada de uma forma tão bela que você acaba vendo-a com outros olhos, às vezes até com lágrimas, se você for aquela pessoa muito sensível.


Uma leitura que nem todos possuem paciência para ler (confesso que esperava mais do final), porém quem já leu ou irá ler, com certeza, sente aquela vontade de ligar a sua TV e ouvir: Olá, estas são as notícias da BBC, hoje vai nevar sorvete do céu.

*-*

P.S.¹: Não falei da história em si com o intuito de não prejudicar a leitura de quem ainda não leu.
P.S.²: O capítulo sete é o meu favorito.    =)