O diário de Anne Frank
abril 25, 2011 14:11
Postado por Unknown
"Espero poder contar tudo a você,como nunca pude contar a ninguém,e espero que você seja uma grande fonte de conforto e ajuda." Anne Frank |
Anne Maria Frank. Judia. Alemã.
Hitler e suas tropas tomavam país após país. Invadiam casa após casa. Destruíam vida após vida. Família após família. Anne, os pais e a irmã tiveram que se esconder numa espécie de armazém, na Holanda. Portas falsas. Fechadas. E ouvia os aviões passarem sobre suas cabeças. E ouvia as explosões tarde da noite. Perdia o sono.
“Nunca, nunca abra as janelas.” "O diário de Anne Frank" é considerado um dos livros mais importantes do século XX. O horror nazista, o terror da guerra, tudo contado em primeira pessoa por uma garota de treze anos. Por dois anos, Anne relata a convivência em esconderijo, não só com sua família, mas com outra, com a qual eram obrigados a dividir o aposento. Acho que nunca vi nada tão sincero nem tão possível de se apaixonar. Não é só um livro. São segredinhos jovens, coisas que os adultos tentam desesperadamente fazer e entender, como se nunca tivessem tido menos de trinta anos um dia. Ou, talvez, simplesmente tenham esquecido.
Desde as desavenças com a mãe, as decepções com o pai, o questionamento sobre porque garotas têm que gostar de garotos e vice-versa, o descobrimento do que é sair da infância e ingressar na adolescência, o livro tem tudo o que um livro precisa para ser perfeito. Não li só uma vez. Li uma, duas, três. E não cansei. E não me enchi de descobrir novos segredos a cada página. A história é sincera. E tem aquelas migrações repentinas de humor com a qual nós, jovens, já nos acostumamos. Ela odeia o pai. Mas ela o ama.
Sempre fui fascinado por relatos de guerra. E confesso que ainda não encontrei um melhor do que este. Nada tão belo. Nada tão simples. Nada tão sutil. Nada tão triste. Nada tão digno de ser sempre lembrado. E tudo é real. O fim é real. Mas não há nada assim tão mágico. E gostaria de fazer uma pequena observação aqui...
“Não há nada mais horrível do que uma guerra. Nem mais inútil. Se você não consegue imaginar como foi, lembre-se das crianças. Sem pai. Sem mãe. Sem nada. Chorando sozinhas numa rua destruída. Esperando por uma salvação que talvez nunca chegasse. E choravam. E não entendiam. Não há o que entender. Simplesmente não há.”
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25 de abril de 2011 às 21:18
Sempre tive vontade de ler esse livro.
Só não li ainda por falta de tempo.
Mas um dia eu arranjo isso...
25 de abril de 2011 às 21:42
Nossa, depois desse post a minha vontade de ler esse livro (ou melhor, diário) aumentou 100% =D
Gostei muito da observação final *-*
Estou fascinada por esse livro!Eu quero!
ps: quase entrei em depre por não ter lido ele ainda =/
Ótimo post ;)
26 de abril de 2011 às 13:56
Esse é um dos meus livros favoritos. Está de parabéns pela resenha e pela ótima escolha (: espero ver você no meu blog.
26 de abril de 2011 às 21:42
crianças que comentaram,muito obrigado..=]
crianças que ainda naum comentaram:tudo bem,vou continuar esperando..=]
ate mais!
recado do doug..=]
27 de abril de 2011 às 21:12
Otimo livro, li ja faz uns 10 anos no 2 grau e nunca me esqueçi dele...recomendo a todos,, uma otima leitura .
26 de janeiro de 2012 às 10:29
Já li o livro e achei fascinante como me identifiquei, apesar de não estar se escondendo em um anexo, às vezes nós seres humanos nos fechamos."E tem aquelas migrações repentinas de humor com a qual nós, jovens, já nos acostumamos." Isso foi o que eu mais me identifiquei na resenha(e no livro também). Ótima dica para quem ainda não leu.
Abraços =]
Monalise Marttan.