Série inglesa criada por Bryan Elsley e seu filho, Jamie Brittain, que foi ao ar pela primeira vez em 25 de janeiro de 2007. É composta por cinco temporadas, e a sexta será lançada em janeiro de 2012. Conta a rotina de adolescentes na faixa dos 16 aos 18 anos, que vivem uma vida cheia de consumo de drogas, sexo e muita festa. Pra quem não entende o verdadeiro sentido de Skins, essa é a grande impressão que fica. Entretanto, os fãs de Skins, assim como eu, vêem de outra forma.

Quando vemos todos aqueles meninos e meninas se descobrindo, resolvendo problemas familiares, enfrentando perdas, encontrando o valor da amizade e o amor verdadeiro, é especial. Cada um dos personagens da série tem as suas qualidades e os seus defeitos, como qualquer outro adolescente. Curtir a vida é o que faz eles esquecerem o que não têm - não que eu esteja dizendo que é certo consumir drogas porque seus pais não te compreendem. Como em qualquer outro seriado, vão existir personagens com os quais você se identifica, entende ou simplesmente gosta. Eu tive e ainda tenho os meus.

Skins é dividida por gerações, por enquanto existem 3, a primeira geração é formada pelos protagonistas da primeira e da segunda temporada e é formada por Tony, Michelle, Effy, Sid, Cassie, Jal, Chris, Maxxie, Anwar e Sketch. A segunda geração, a da terceira e da quarta temporada, é composta por Emily, Katie, Freddie, James Cook, JJ, Thomas, Naomi, Pandora e Effy (a única da primeira geração que ficou). A terceira geração, da quinta e da sexta temporada (que ainda não foi lançada), é composta por Franky, Rich, Nick , Matty, Aloysius, Liv, Mini e Grace. Todas as temporadas mostram a vida de cada um, pelo menos um episódio específico para cada personagem.

Depois de ver o dia a dia de cada um, você entende que nem tudo é uma festa e que coisas ruins podem acontecer com quem a gente mais ama, você vê sua família perdendo tudo, seus pais se separando, pessoas queridas morrendo, seus amigos te julgando, descobrindo que na verdade você gosta de pessoas do mesmo sexo, são tantos assuntos tratados na série, coisas que poderiam ter acontecido com você. Isso faz que a série te deixe com mais curiosidade sobre o que pode acontecer, pois uma hora tudo está bem e, de repente, tudo muda. O bom de Skins é que nem sempre tem um final feliz, é assim que a vida é, e por isso deixa a série mais original.

Eu acompanho Skins e posso dizer, sem dúvida, que é a minha série favorita. Eu vivi Skins intensamente: chorei, sorri, tive pesadelos (risos), me apaixonei, escutei todas as músicas da trilha sonora (e quando eu as ouço, me lembro de cada momento deles), tenho meus personagens favoritos, pelos quais luto até o fim. Hoje posso dizer que Skins me mudou, e foi pra melhor (não que eu seja uma drogada, ou que transe com todo mundo), mas eu quero dizer que dou valor a certas coisas que eu não dava tanta importância antes, que os meus problemas não são os piores e que tem gente sofrendo bem mais, e que temos que aproveitar as pessoas ao máximo, pois elas não duram para sempre, assim como momentos que, por mais breves que sejam, são inesquecíveis.
Skins é eterno, já assisti à série várias vezes (só a primeira e a segunda geração, já vi 6 vezes, risos). Rever é um momento especial pra mim (principalmente o final da segunda temporada, com a despedida da primeira geração). E você vai chorar e querer correr junto com a Cassie ao som de Hometown Glory, da cantora Adele. A série foi indicada ao prêmio BAFTA. No Brasil, é transmitida na TV a cabo, pelas emissoras VH1 e HBO Plus. A versão americana é transmitida pela MTV e só teve uma única temporada, pois não alcançou o sucesso que se esperava.



Vale muito a pena ver Skins.